É confuso se pensar pelo egoísmo - destes que temos enquanto humano que o dia mais importante da minha vida, não seja 4 de setembro, o dia do meu nascimento, que eu amo, mas assim mesmo além do meu aniversário, o dia mais importante da minha vida é o aniversário do Leleo, meu filho, sim me importo com outros aniversários, com momentos, de filhos extras e coisas assim e quanto valorizo o aniversário do Vick... Lembro que
esse dia em 1999 não foi o dia mais fácil da minha vida, ao contrário eu corri risco de morte, mas vale todo o restante - e hoje esse dia já faz 14 anos, onde eu comemoro o fato de amar, amar além de tudo que eu sabia, em 1999 - nos meus 24 anos, eu mesmo em excesso de espontaneidade, vivendo um romance nada instável, sem segurança profissional, ao contrário, sem conseguir me sentir segura em nada financeiramente... não lembro de ter feitos escolhas, exceto viver, e hoje, aos 38 anos, sou a mesma, mas tão mudada...
Ao ser mãe (no meu caso) o verbo amar muda, porque amamos com uma intensidade diferente da que conhecemos ao longo da vida, amar outra pessoa, como nós amamos, amar uma pessoa ao ponto de abrir mão simplesmente de si, por esta pessoa...
Lembro da ideia de dívida eterna que temos para com nossa mãe ou pai, eu te dei a vida, eu te dei minhas melhores coisas, abri mão dos meus sonhos para fazer coisas por você...
Penso como sou com o Leleo... Sei que ele dá o feedback igual a maior parte dos filhos, com um amor tão incondicional quanto o meu...
Sou a mãe que ele tem e a mãe que ele quis, isso sem esconder todos os defeitos que tenho, mas sabendo que somos mais do que pessoas, com laço de família, somos espíritos que escolheram estar juntos, e sou satisfeita, me sinto presenteada por Deus, em ser a mãe do Leonardo.
